Comentários

Estou à espera das vossas histórias!!!

Agora os comentários mais recentes ficam visíveis aqui ao lado. Os comentários a crónicas antigas já não ficam "perdidos" e todos sabemos o que isso custa...

Now the top chronicles will also be available in English. Look for the tag ENGLISH to see all of them. Have fun!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Estágio de Natal 199?


Estes foram os 30 participantes no primeiro Estágio de Natal, que decorreu em São Pedro de Moel, tendo o alojamento sido na Colónia de Férias e as refeições na Residencial Miramar. Os treinos técnicos decorreram nos mapas de S. Pedro de Moel e de Picassinos.

Infelizmente já não estou certo sobre quem foram os outros monitores, mas penso que um deles era o Pedro Liberto (onde raio pára ele??).

Não me recordo de muitos pormenores sobre a forma como decorreu o Estágio, mas lembro-me duma Ana, duplamente Nova, que antes ainda do primeiro treino desatou a chorar por ter medo de ir sozinha. A solução encontrada foi ela fazer os percursos com o irmão (mais velho).

Os jovens eram oriundos de vários Clubes e muitos deles ainda continuam a divertir-se nas nossas florestas. Eu ainda consigo identificar a maioria deles, mas vou optar por deixar esse desafio para vocês. Quem está aqui que se acuse!

Ah... já me esquecia... também houve um concurso de construções na areia e estas mereceram fotografia!


Como diria o Dinis Costa "gatinhava a década de 90"... eu estou a investigar em que ano foi.... e depois completo!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Um encontro inusitado


Por: Dinis Costa

Gatinhava a década de oitenta, num dos corredores, labirínticos de linearidade, do Convento de Mafra (EPI) alguém me chama com força hierárquica. Era o Oficial PP, chefe da Seão de Educação Física.
- Estás nomeado para a equipa da Escola de Corrida e Orientação que vai haver depois de amanhã. Vou mandar passar a guia de marcha.
- Mas, dá licença, eu nunca fiz isso… Orientação.
- Mas já fizeste corrida e corres muito que eu sei, já tens 50% e outros nem isso fazem. Não venhas com desculpas. Estás nomeado. Olha que é depois de depois de amanhã e temos que ir lá dormir.

Nessa noite dormi pouco e mal, não se ouviram as asneiras mas pensei-as, antes de dormir ainda fui rever a forma como se tiravam coordenadas (que era o que fazíamos nas topográficas).
No dia seguinte mostraram-me uma Carta Militar com bolas (círculos) e os pontos (balizas) estavam no meio tinha-se que ir lá furar o cartão no quadrado certo. E, era só isso e depois correr, correr muito para chegar primeiro (dizia o Oficial PP).
Dito assim até parecia fácil.
Pelas quatro e meia alvorada, pequeno-almoço às cinco e meia no Regimento de Comandos, Unidade organizadora. Saímos às seis, ainda de noite, sem saber para onde nos levavam. À época havia sempre grande secretismo. A coluna pôs-se em marcha, apercebi-me que passámos a ponte 25 de Abril.
Fui sacudido e a minha cervical rangeu, abri os olhos, tínhamos saída da estrada, o sol já raiava na linha do horizonte. Passados alguns solavancos desconfortáveis a coluna imobilizou-se mas as portas não se abriram.
Vem a explicação, quando tivermos ordem vamos sair para a nossa tenda e depois de entrar não podemos sair, por isso muita atenção, não deixem ficar nada que necessitem. Saímos. Caminhámos alguns metros e vimos o bivaque (hoje chamam-lhe arena com alguma segurança porque já não existe cabeça de casal e se não há cabeça…) e lá estavam as tendas identificadas e alinhadas por unidades do Governo Militar de Lisboa (que já não existe) mulheres ainda não existiam.
 As latrinas eram a uns 50 metros e no respeito da direcção dos ventos dominantes. Uma vala com cerca de um metro de profundidade e dois de comprimento. Havia uma prancha de madeira ao través que estava dentada de meia-lua ao centro, do lado das arrecuas.
Um rectângulo vedado com panos de tenda, com sobreposição do lado da entrada, dava protecção das vistas
O fio de sisal, que já fora usado nos ilhós dos panos de tenda para lhe dar forma, passava pelo interior do rolo do papel de fax e ia abraçar um ramo que o mantinha suspenso, ao alcance da mão tomada que fosse a posição.
Necessidades de carácter sólido implicavam comportamento de felino doméstico com princípios de higiene, cobrir o que se fez recorrendo a uma pá que ali estava espetada num monte de terra fresca.
Se perguntarem o porque desta passagem? Eu respondo. É que eu fui lá, pelo menos duas vezes, na altura chamava-se nervoso miudinho ao stress. Mas, apesar de tudo, onde fiz mais foi durante o percurso.
Tudo balizado na área de partidas e aquecimento, balizamento guarnecido por meios humanos imbuídos de missão e autoridade cega a súplicas. Mesmo que fosse de forma tentada dava desclassificação e não se falava mais nisso. “Ninguém mijava fora do penico”, neste caso fora da latrina.
Havia um corredor que dava por quatro dos do convento, ou mais, - onde um jipe circulava e pode circular se necessário for e eu não deveria ter circulado. Corredor suficientemente largo que não permitia a comunicação - até a gestual ficava nublada.
Tudo que fosse para a zona chegadas já não regressava.
A transferência de qualquer equipamento tinha que ser solicitada. Se fosse autorizado, vinha um portador, da organização, que vistoriava. Havia sempre um controlo apertado até partir o último elemento. Só aos delegados era permitida alguma liberdade de movimentos, mas se fossem para junto dos atletas que chegavam já não podiam comunicar com os que ainda não tinham partido.
Fui chamado à boca pequena. Lá vinha mais uma ordem, e aquelas eram para cumprir sem hesitações.
- Estás a ver aquele e aquele ali? São os melhores!
Pelos comentários percebi que um deles era o campeão, na altura e pertencia aos Comandos.
- Vais partir no princípio, vais devagar e como corres bem... quando os vires zás que nem uma lapa. Percebes-te!
Ouviu-se: dentro de dez minutos vão ter inicio as partidas. Ouve-se o meu número e sobrenome no megafone, seguido da palavra prepara.
Entrei no funil pela parte mais estreita até ao gesto de alto. Parei.
- Pode seguir, são três minutos até à partida, sempre pelo carreiro.
A vegetação e o ondulado do terreno esconderam-me de imediato, lembro-me que o terreno era saibroso e a vegetação barrava-me o perscrutar distante.
Não tinha qualquer receio da floresta, cresci no seu ventre, o problema era como é que eu vou dar com os pontos a correr?
Deram-me a carta em silêncio e disseram:
- Pode partir.
Parti em corrida simulada e parei logo que deixei de os ver. Pus-me a mirar a carta enquanto matutava. Olhei para o primeiro ponto e comecei a caminhar na sua direcção. Havia um carreiro e mais à frente um aceiro que não estavam na carta.
Passou um atleta em saltos de lebre, mato fora, perdi-o de vista e de som.
Tudo que fosse recente não estava na carta e a vegetação também não. Relevo era reduzido para um transmontano. As curvas de nível estavam na carta, mas no terreno não eram vistas. De curvas eu só discernia sobre as dos caminhos o que de pouco me servia, os caminhos eram poucos. Havia e há outras curvas, conhecidas pelo instinto mas essas não eram para ali chamadas e se fossem desorientavam-me o raciocínio.
Tacteava o terreno com o olhar, em postura de Suricate de vigia, em busca de um vislumbre, de cor laranja e branco, e lá estava ele no final de um carreteiro bem aconchegado à vegetação para não se constipar e protegido de olhares indiscretos não fossem os atletas encontra-lo.
Havia que continuar, sempre pelos caminhos, nem que isso implicasse ir ao Samouco e voltar,
O próximo era uma pequena elevação no meio da floresta, pus-me na curva do caminho mais próxima e fiz, tracei uma mirada e lá vou eu, andei a distância julgada por conveniente, trepei a elevação, convicto. Pisei o mato todo e. nada! Aqui caíram-me as certezas da horta.
Atarantado olhei para outras elevações próximas e decidi subi-las e desce-las o mais depressa possível, usando a técnica do Caracol tonto e do Quadrado paralelepípedo.
Exausto parei no cocuruto da última, coçando a cabeça em silêncio, como quem caça à espera. Ouço barulho de ramos a partir e olhei, vi uma camisola que corria, jogando à cabra cega a cada raio de luz, sem pernas no meio da vegetação, que era mais que rasteira. Seguia com o olhar, baixando a silhueta, fez-se corpo e depois pernas e subiu a elevação mais distante, que ficava à minha direita, fez uma vénia quase imperfeita, penso que por respeito à baliza, e curvado foi-se sem delongas numa escorrega de fuga.
Reconheci-o, “era um daqueles” dos melhores. Olhei para ver a direcção e só já vi um recorte de nuca sobre silhueta que se esvaneceu rápido.
Levantei-me e fui a correr sempre a olhar para a pequena elevação não fosse ela sair do lugar numa distracção minha. Estava ali a baliza a rir-se de mim e a dizer o que eu não entendia.

Pensei: estive tão perto mas o caracol enrola de acordo com a sua natureza. O Raio do gastrópode terrestre, seu esqueleto e minha metáfora.
Desilusão, decepção, desfalecimento, descrença dúvida tudo eu senti naquele momento. Porrrrra para isto! Grande carvalho! Plantei vários naquela floresta onde não vi nenhum.
As calças começavam a ficar sem pernas e as pernas sem calças, e o corpo guardava as marcas das chicotadas recebidas da vegetação que se batia, sem arredar pé, na defesa do seu território.

Desistir só por cima do meu cadáver por isso havia que continuar sem saber para onde. Lembrei-me da direcção que o outro “campeão” tomou…


Nota: O primeiro passo da orientação em Portugal foi em 1977 quando três oficiais das FA (um de cada ramo) participaram no CISM (Camp. do Mundo Militar) como observadores.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Pegar ou não pegar... eis a questão!

Desenho: Vítor Agostinho
 bip

bip

bip

bip

bip

BIP

Hei!!! Parem, parem!!! Voltem aqui!!! Isto foi só para ilustrar sonoramente este artigo e eu tenho uma perguntinha para vos fazer.

Antes de mais chamo a vossa atenção para o facto de eu ter esperado pelo bip mais forte antes de pegar nesta crónica. 
 
A minha pergunta é: Porque não fazem vocês isso antes de pegar no mapa na partida? Ah... e parem de assobiar e olhar para o lado. Eu sei que grande parte de vocês acha legitimo já ter o mapa na mão ao primeiro bip. Há alguns que acham até que podem avançar para a linha de partida. E claro, como em tudo há uns mais espertinhos que aproveitam para localizar o triângulo em contra-luz, colocando o dedo em cima, ganhando assim 0,02 segundos! Não vale a pena negar que eu bem os vejo! Ah... e essa desculpa da dor de costas por estarem dobrados não colhe.

Sejamos claros. A prova começa após o último bip (e sim... são 6 bips e não 5), logo só nessa altura é legitimo pegar no mapa. Aceito que para facilitar seja permitido levantar e segurar um canto do mapa, mas este tem que permanecer no cesto (este facilitar é a pensar mais na organização, pois doutra forma haveria que levasse um molhinho de mapas, que iriam ficando espalhados pelo caminho...).

Considero que esta é uma questão da mais elementar justiça, mas sei que muitos de vocês estão a pensar que é picuinhas da minha parte, que é uma questão irrelevante, que não há qualquer vantagem em fazer isso, ou ainda o argumento final que "todos fazem o mesmo". Ora a verdade é que, pelo menos eu não faço isso, e se é irrelevante porque o fazem???

As regras são para cumprir!

Por falar em regras... também está bem claro nas regras (desde logo no Regulamento de Disciplina) que as indicações dos elementos das organizações têm que ser respeitadas. Ora eu sei por fonte próxima, que mesmo atletas notáveis da nossa praça, reagiram de forma inapropriada até mesmo agressiva à recomendação da responsável das partidas numa prova do ATV, para só levantarem o mapa após o último bip... tss tss tss que feio!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Onde raio pára o Manuel Cardoso Ferreira?


Logo no primeiro artigo deste Blog fiz referencia a este "Dinossauro" da Orientação Portuguesa, referindo que foi ele a primeira pessoa a quem ouvi falar de Orientação e talvez que o facto de estar aqui hoje seja o resultado da forma apaixonado como o fez.

Mais do que uma busca de facto pelo Cardoso Ferreira, já que tenho mantido contactos regulares com ele, quero prestar aqui uma homenagem a este grande Senhor, que está a passar por problemas de saúde complicados, mas estou certo que com a sua determinação, irá seguramente vencer mais este desafio.

Conheci-o no longínquo ano de 1989, quando era Major e comandante do Batalhão de Instrução nos Comandos, em que eu estava incluído como instruendo. Já nessa altura era muito considerado no meio militar e recordo que tinha dois cognomes, cujas histórias desconheço: Capitão Granada e Máquina!

Foi também ele que incutiu em mim o gosto pelas actividades de cordas verticais, para as quais tinha já uma natural aptidão e não esqueço que me transmitiu o "segredo" de descer a corda de 10 metros invertido e sem mãos.
Embora fosse um Oficial Superior, sempre aplicou essa "superioridade"  sob a forma de trato afável e próximo aos seus subordinados, granjeando estima e admiração de todos eles.

Posteriormente estivemos juntos no projecto da Secção de Orientação da Associação de Comandos, que teve como ponto alto a obtenção do terceiro lugar no Campeonato Nacional de Estafetas em 1995/96, na Atalaia, em que para além de nós os dois, fez parte da equipa o nosso amigo Joaquim Sousa. O Cardoso entrou na equipa por impedimento do Paulo Alípio, o que ainda tornou o resultado  mais saboroso.

Mando aqui um grande abraço para o meu amigo Manuel, com votos de rápidas melhoras e renovo o desafio para se voltar a perder entre nós!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

16º Aniversário do ATV


O ATV comemora hoje 16 anos de existencia, oferecendo a todos os interessados 16 actividades diferentes durante o dia, entre as quais não podia faltar a Orientação.

Parabéns para nós!!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

10000 visualizações!

 Este Blog atingiu hoje a marca mítica das 10000 visualizações e agradeço a todos os que contribuiram para isso.

Em jeito de celebração retorcida decidi trazer à luz do dia um outro Blog meu, que tem estado a marinar nas últimas semanas: www.maisumdesterro.blogspot.com

Como já tinha partilhado com vocês o "maisummapa" está agora aberto a receber contributos de todos os interessados, pelo que não quero publicar aqui opiniões polémicas, que decerto iriam inibir essas participações. Claro que não me passou despercebido que o artigo mais lido aqui foi também o mais polémico, embora seja de baixo teor humorístico...
 
Como não consigo ficar calado mais tempo e nem sempre é adequado comentar noutros blogs, optei por criar este, onde irei publicar hoje o primeiro artigo. Podem é claro optar por seguir os dois, ou apenas um deles.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

ELF - Authentique Aventure (parte 1)

O ELF - Authentique Aventure foi uma prova de aventura, que decorreu no Nordeste Brasileiro em Abril de 2000. Foi a minha primeira experiência internacional da Aventura e fizeram parte da equipa comigo a Maria Amador, o Alexandre Guedes da Silva, o Rui Rocha e ainda na Assistência a Alice Silva, a Fátima Pedreira e o Diogo Rolo. A prova teve uma extensão de 800 km e durou 12 dias "nonstop", pelo que como devem imaginar, há muitas histórias para contar, pelo que decerto que voltarei a este tema. Na verdade esta aventura começou vários meses antes com os treinos, continuou com as viagens e prolongou-se ainda algumas semanas após o fim da prova.

O artigo que se segue foi escrito na altura.


De repente tomei consciência que a prova tinha acabado e fiquei triste!

Na realidade acabáramos de iniciar a última etapa e estávamos a navegar à vela em excelente ritmo. Eu estava recostado no barco sem nada que fazer e toda a pressão dos últimos dias abateu-se sobre mim apanhando-me completamente desprevenido. Tinha definido como meu objectivo chegar ao fim sem uma beliscadura no meu sentido de humor e até então tinha-o conseguido. Mas ali, naquele barco, baixei a minha guarda e eis que me deixo abater e fico cabisbaixo, sorumbático, quiçá macambúzio! Pela primeira vez deixo que o estado dos meus pés, que na altura para além da cultura extensiva de fungos estavam bastante inchados e com um aspecto putrefacto, me perturbe e incomode. 
Os meus delicados pézinhos...
Felizmente, depois de entrarmos na zona de mangue o vento parou e tivemos que remar para podermos progredir! Tinha novamente acção pelo que me voltei a animar, saindo do torpor em que havia mergulhado. Pela frente tínhamos ainda uma noite passada no barco ao sabor das ondas e debaixo de um céu magnificamente estrelado.

Lançámos âncora junto a uma povoação de pescadores, mas não podemos desembarcar pois não havia nenhum cais e as margens eram um autêntico lamaçal. Comemos alguma coisa e acomoda-mo-nos o melhor possível, para dormir algumas horas. Era-mos cinco, numa embarcação pequena e os espaços disponíveis para além de exíguos eram bastante desconfortáveis. Por fim consegui adormecer, mas o sono foi bastante atribulado tendo acordado sobressaltado e confuso, sem saber onde estava e com a sensação de que tinha estado o tempo todo em movimento. Resolvemos avançar até ao último ponto de controlo, do qual só podíamos sair às seis da manhã. Chegámos lá ainda muito cedo, pelo que tivemos que esperar sob um ataque cerrado de pequenos mosquitos que pareciam conseguir entrar em todo o lado e arrancar-nos pedaços de pele. Finalmente o controlador deu sinal de partida e mais uma vez subimos a vela para aproveitar o vento que soprava na direcção da meta. Passado pouco tempo já avistávamos a praia onde algumas pessoas, bem menos do que eu esperava, aplaudiam a chegada das equipas.

Tínhamos chegado ao fim! Cumpríramos o nosso objectivo (não no que diz respeito à equipa pois o Rui Rocha ficara pelo caminho) para o qual nos havíamos preparado durante meses! Haviam-se acabado as noites mal dormidas num qualquer alpendre! Finalmente podíamos descansar e recuperar das mazelas dos últimos dias! Pela frente tínhamos quatro dias num hotel junto à praia! Então porque é que eu não estava contente? Porque não festejei euforicamente o nosso grande feito? A resposta a estas perguntas é o facto de ter tomado consciência que aquilo significava o fim da nossa aventura! Penso que a Maria, embora feliz por finalmente ter conseguido terminar um grande Raide, partilhava comigo a melancolia de ter chegado ao fim. 

Por outro lado o Alexandre estava radiante e parecia um puto a pular de contente e a abraçar toda a gente que passava ao seu alcance. Esse sentimento era compreensível, principalmente depois de alguns dias antes ele ter tido que tomar a difícil decisão de ficar de fora, por não haver ninguém para fazer equipa connosco nos kayakes, tendo sido salvo no último minuto pela Bia (brasileira que se juntou a nós nas últimas etapas). Esta por seu lado conseguiu terminar a prova desperta, depois de ter conseguido fazer as ultimas etapas connosco, num aparente estado de sonolência constante.

Esta aventura chegara ao fim, mas certamente outras nos esperam!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

That's the way you do it!

 Singela homenagem a um grande campeão, que usa o SI de forma estranha e precisa melhorar a pontaria...