Comentários

Estou à espera das vossas histórias!!!

Agora os comentários mais recentes ficam visíveis aqui ao lado. Os comentários a crónicas antigas já não ficam "perdidos" e todos sabemos o que isso custa...

Now the top chronicles will also be available in English. Look for the tag ENGLISH to see all of them. Have fun!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Uma pedra nas sapatilhas

O "Sapatilhas"
Estou certo que me desculpam por usar este espaço para fazer uma surpresa à minha Maria e publicar aqui uma foto do meu presente de Natal para ela. Este post será automaticamente publicado à meia-noite e logo de seguida peço à Maria para vir aqui desembrulhar o seu presente. Tenho pena de não poder partilhar com vocês a reacção dela, que espero ser muito emotiva, já que ela se apaixonou pelo "Sapatilhas" à primeira vista já há alguns meses e eu ainda fiz a maldade de lhe dizer que ele já tinha sido vendido...

Já agora aproveito para vos apresentar o artista torriense Rogério Abreu, que tem a capacidade de virar pedras vulgares do avesso e revelar a sua beleza interior. Convido-os a visitarem o seu site, onde podem ver algumas das suas magnificas peças, tendo muitas delas para mim o encanto acrescido de serem feitas com basalto da minha terra!

Considero que o Rogério é um verdadeiro artista de Pó p'Arte, já que tem o dom de converter grãos de pó (alguns de grande dimensão) em tocantes peças artísticas, demonstrando que com pedras também se constroem emoções!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Mapas - Presentes do passado!

Depois de muito cogitar sobre qual seria a prenda mais apropriada para vos dar neste Natal, cheguei à conclusão óbvia que a melhor oferta que se pode dar a um praticante de Orientação são mapas...
Assim, porque os meus fiéis leitores merecem o melhor, aqui vão sete mapas do passado de presente (dá quase um mapa para cada um de vocês...)!

BOAS FESTAS!!!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Onde raio páram as gémeas Robertson?

Esta foto foi usada numa brochura de promoção de Orientação.
A família Robertson era presença habitual nas nossas provas até meados da década de 90, tendo representado o Clube Alto do Moinho. Originária da Grã-Bretanha era constituída pelo casal Robertsom (Steve e Julia) e, como já devem ter adivinhado pela foto, duas filhas gémeas Nicola e Suzy. 
Acabei por nunca privar de perto com os Robertson, pelo que não tenho muito mais a acrescentar sobre eles, mas decerto que alguns de vocês podem partilhar mais alguma informação. 
Será que as gémeas ainda continuam a praticar Orientação???
 Ah... claro que eu não faço a mínima ideia de qual é a Nicola e qual é a Suzy, ou mesmo se estas duas fotos não são da mesma gémea!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

AAMafra - Amigos do Atletismo de Mafra


Quando eu comecei a praticar Orientação, havia apenas meia dúzia de clubes em Portugal e entre eles destacavam-se os Amigos do Atletismo de Mafra, pela dimensão e dinamismo que tinham.

Foi do seu seio que saiu o núcleo duro da Direcção da FPO em 1994, que acabou por ficar sediada nas instalações dos AAM durante 2 anos, sem qualquer encargo.
"Cantinho" da FPO na sede dos AAMafra. Reunião de preparação do POM96.
Durante vários anos foi um dos clubes nacionais com melhor palmarés desportivo, congregando um grupo numeroso de atletas, entre os quais inúmeros jovens, que sempre primaram por uma postura empenhada e envolvida (às vezes demais ;o), que sempre granjeou estima generalizada.

Sinónimos de simpatia e qualidade organizativa realizaram várias provas, entre as quais destaco em 1996 o primeiro POM na Tapada Real de Mafra, tendo já antes organizado os dois primeiros Camp. Nacionais de Estafetas. Em 1998 estrearam-se também na Ori-BTT.

Com o passar do tempo e por razões várias, esta dinâmica da Secção de Orientação dos AAMafra foi esmorecendo e definhando (tanto quanto sei, os AAMafra continuam empenhados no atletismo), mas muitos desses atletas dos AAMafra ainda continuam activos na Orientação, dando o seu contributo em diversos clubes nacionais.

Considero ser da mais elementar justiça fazer aqui esta referência aos AAMafra, pois este clube teve um papel determinante nos primeiros anos de desenvolvimento acelerado da nossa modalidade.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

I Orientação e Aventura CLDE OESTE 2011/12


Está neste momento a decorrer nas ruas da cidade de Peniche o I ORI CLDE OESTE, que reune 150 jovens de vários concelhos da região Oeste. A prova tem o apoio do ATV e usa o mapa que foi usado no Camp. Nacional de Sprint deste ano.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

1º Camp Nacional de Dist. Clásica (longa) - Espinhel (Pateira) - 1995


Aproveitando a boleia do recente comentário da Rafaela Rua e em jeito de homenagem pela sua persistência, publico o mapa de Espinhel (Pateira) de 1995, onde ela refere ter feito a sua estreia na Orientação.

PS:
Na sequência da chamada de atenção do Nuno Rebelo no seu comentário, fui-me informar melhor sobre este mapa e de facto esta prova foi Campeonato Nacional, na verdade foi o primeiro CN de Distância Clássica (posteriormente designada por Longa). A organização da prova esteve a cargo da ANORT (Associação do Norte de Orientação), que merecerá aqui o devido destaque em breve.

Assim para além de ter melhorado a qualidade da imagem, irei também disponibilizar algumas fotos e a listagem das classificações. Não me lembro de nada em particular desta prova, para partilhar convosco, mas foi bom recordar que nela me sagrei Campeão Nacional da Elite...

Classificações
D12; Ana Oliveira / OriEstarreja; Ana Luísa Figueira / AA Mafra; Renata Tavares / OriEstarreja
H12; Pedro Nogueira / AA Mafra; Bruno Gomes / ADLA: Jorge Pinto / OriEstarreja
D14; Ana Matoso / GDC Alvito; Andreia Santos / GDC Alvito; Carina Gonçalves / ADLA
H14; Paulo Franco / AA Mafra; Gonçalo Pôla / GDC Alvito; Ricardo Pina / ADLA
D16; Mafalda Almeida / OriEstarreja; Madalena Matoso / GDC Alvito; Cristina Amador / GDC Alvito
H16; Bruno Gonçalves / AA Mafra; Nuno Rebelo / CIMO; Renato Filipe / GDC Alvito
D18; Sara Figueiredo / OriEstarreja; Sandra Couras / OriEstarreja
H18; Hugo Patrício / GDC Alvito; Carlos Lisboa / OriEstarreja; António Reis / OriEstarreja
D20; Ana Carla / DA Recardães; Paula Oliveira / OriEstarreja
H20; Pedro Silva / DA Recardães; João Oliveira / CCAV; Marco Rei / CCAV
H21A; Francisco Rodrigues / CADG-GNR; Ilídio Pires / CADG-GN; Domingos Cairrão / Boinas Verdes
D21E; Cristina Santos / AA Mafra; Maria Oliveira / GDC Alvito; Kátia Almeida / CIMO
H21E; Luís Sérgio / A Comandos; Paulo Palma / Alto Moinho; Luís Sequeira / CADG-GNR
D35; Maria Palmira / DA Recardães; São Morais / AA Mafra; Maria Vasco / GDC Alvito
H35; Albano João / DA Recardães; José Batista / CIMO; Carlos Rodrigues / CIMO
H40; Cardoso Ferreira / A Comandos; Carlos Rebelo / CADG-GNR; Lopes Vitorino / RAID
H45; Vítor Pires / RAID; Joaquim Patrício / GDC Alvito; Manuel F Silva / CCAV


Para além dos imensos "onde raio param" atletas, também se pode usar a mesma expressão para vários dos clubes premiados.

domingo, 27 de novembro de 2011

Raid Aventura Trilhos Saloios



Após mais de dois anos de interregno (enquanto participante, já que tenho dado o meu contributo nas organizações), tendo como desculpa os meus problemas de coluna, lá me conseguiram convencer a participar no RA Trilhos Saloios, para viabilizar uma equipa do ATV. Mesmo assim este meu regresso foi parcial, já que apenas realizei as etapas pedestres, que acabaram por me proporcionar um bom "empeno", que me irá seguramente fazer companhia durante o resto da semana.

Correndo o risco de parecer masoquista, reconheço que já tinha saudades das especifidades desta disciplina da Orientação, a começar pelo esforço em equipa e a terminar na necessidade de gerir com parcimónia uma condição fisica que deixa muito a desejar. Foi um prazer voltar a enfrentar este tipo de desafios técnicos e fisicos, bem como toda a envolvente única duma Corrida de Aventura. É desta que vou mesmo recomeçar a treinar (sim, sim estou a tentar convencer-me a mim mesmo), e lá estarei na próxima aventura, seguramente com menos cãimbras e dores musculares.

Agradeço aos organizadores todo o esforço dispendido na excelente organização desta prova, que a todos nós proporcionou seguramente momentos inesqueciveis!

Podem aceder a algumas fotos AQUI (as da prova são mérito da Maria Amador e as da assistencia meu)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Eu estava lá quando chegou o Sport Ident

Embora já não saiba quando usei o SI pela primeira vez, sei que fui um dos primeiros portugueses a fazê-lo e o mesmo se passou com o sistema Emit. Quando foi necessário escolher qual dos sistemas (SIdent ou Emit) iríamos usar em Portugal, eu defendi o SI principalmente por ser mais fácil de usar, embora ainda hoje não esteja certo de ter-mos feito a melhor escolha.
O SI foi usado pela primeira vez em Portugal durante o Congresso da IOF em 1998, na prova que organizámos para os congressistas, no Parque da Pena em Sintra (um destes dias falo-vos deste evento que foi bem curioso). A utilização do SI nesta prova permitiu que os responsáveis pela informática da WorldCup 2000 pudessem contactar pela primeira vez com o sistema, embora ele estivesse a ser operado por técnicos da SI.

No inicio de 2000 recebemos finalmente na FPO o equipamento SI que iríamos usar na WorldCup, muito do qual está ainda em uso agora. Passados uns dias convocámos os melhores peritos nacionais em SI (Armando Rodrigues e João Mota) para, numa espécie de Natal antecipado desembrulhar os presentes, com a inerente emoção à mistura.

Após ser feita a conferência do equipamento, lá avançaram para a excitante fase de testes, tendo começado por instalar o software e posterior ligação da “master” ao PC, que decorreu sem problemas. Seguiu-se a programação de estações para simular um percurso, o que tentaram de todas as formas possíveis e imaginárias sem sucesso. Vai de desligar o PC (já devem ter percebido que esta é a primeira panaceia de qualquer informático que se preze) e voltar a ligar, desligar e ligar de novo a base, experimentar com outras bases, tudo em vão.

Em desespero lá foram ler o manual de instruções, mas nem assim foi possível encontrar qualquer ideia que permitisse obter uma resposta das bases, que continuavam mudas e quedas. Depois de darem muitas voltas à cabeça assumiram, a muito custo, a derrota e resolveram mandar a “mulher” perguntar direcções (neste caso a mulher era eu). Liguei então para o Peter Hedberg da SI e lá expliquei o nosso problema. Só após despistarmos diversas possibilidades é que o Peter me perguntou se “tínhamos acordado as bases?”. Espanto geral na sede da FPO, afinal as bases têm uma costela alentejana e passam a maior parte do tempo a dormir!

O Peter informou-nos então que as bases têm embutido um interruptor electromagnético, que tinha que ser ligado com recurso a um íman cilíndrico, que vinha junto com o restante material. Em defesa dos nossos experts, declaro por minha honra, que a existência desse interruptor não é de forma alguma perceptível ao olhar para as bases. Ultrapassado esse obstáculo, tudo funcionou na perfeição e pouco tempo depois já estávamos a fazer percursos de picotagem, para ver quem conseguia ser mais rápido.

Posteriormente este “Iman” proporcionou mais alguns momentos de pura adrenalina, a algumas organizações de provas, por ter sido perdido… Lembro-me de algumas destas situações, mas lanço o desafio aos seus protagonistas, que aproveitem este espaço para exorcizar eventuais tensões traumáticas que ainda possuam.

PS: agora as bases já não precisam de ser acordadas, pelo que o “Iman” se tornou obsoleto…

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

CNA - com muitos pés e alguma cabeça


Foto gentilmente cedida pelo CPOC, embora sem seu conhecimento.
(esta crónica deu os primeiros passos no regresso de Vouzela, quando escutava Abas do vento dos Clã no rádio, e lancei o desafio à minha prole para encontrarem expressões com pé.
Todas as personagens desta crónica são ficcionadas e qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência).
Depois de levar com os pés no pedido de participar no CNA em pé de igualdade, apesar de ter apresentado uma solução com pés e cabeça à FPO, pois resolveram interpretar os regulamentos ao pé da letra, fiquei de mãos e pés atados e tive que dar ao pé no escalão H40.
Assim, após o último bip dei o primeiro passo e parti de pé ligeiro, dando corda aos sapatos tentando entrar na prova com o pé direito. Com os pés bem assentes no chão e determinado a morrer de pé se fosse preciso, consegui fazer os melhores parciais nos primeiros 4 pontos, dando um passo de gigante para a vitória final.
No trajecto para o 5º ponto fiquei com os pés para a cova devido à subida, mas lá segui pé ante pé tentando não meter os pés pelas mãos. Piquei imediatamente atrás do Helder Ferreira, que seguramente tinha metido os pés na argola e que deve ter ficado com os cabelos em pé por me ter à perna, já que fugiu a sete pés pela estrada.
Lá meti o pé na tábua para o tentar acompanhar, mas sem sucesso pois a velocidade é o meu calcanhar de Aquiles. Já a transpirar dos pés à cabeça, não consegui chegar aos calcanhares do Helder, que após picar disparou de pé leve para o ponto 7. Quando percebi que ele ia contornar a área verde pela direita, fiquei de pé atrás e do pé para a mão encontrei uma opção melhor e avancei pela esquerda com pezinhos de lã , determinado a tirar aquela pedra do sapato.
Quando cheguei ao pé do ponto 7 não vi o Helder (que resolveu meter a pata na poça e não o picar), pelo que segui para o 8, tendo ficado com o coração aos pés, por não o encontrar logo. Sem arredar pé da área, estudei o mapa para encontrar forma de descalçar aquela bota. Lá encontrei o malandro e zarpei para o 9, que estava no sopé duma escarpa. Parti para o 10 com ganas de não voltar a meter os pés, mas cheguei a uma área amarela em que não batia a bota com a perdigota, já que estava coberta de ramos e pedras. Qual sempre-em-pé lá saltitei até ao ponto 10, a que se seguiu o 11 e o 12 sem história.
Na aproximação ao ponto 13 dei um passo atrás ao desviar-me demasiado para a direita, o que me custou preciosos segundos. A partir daí não voltei a pôr o pé em ramo verde e no sprint final fiquei prestes a bater a bota, ao ficar em pé de guerra com o Pedro Dias, tendo jurado a pés juntos que ele não haveria de me passar a perna. Cheguei à meta e atirei-me ao chão, incapaz de me pôr de pé e com a sensação de estar a ficar sem pé (ok, ok esta parte é pura ficção da ficção).
Qual cereja no topo do bolo, tive depois oportunidade de gozar com o Helder, que parecia ter acordado com os pés de fora e fez um pé-de-vento por ter sido desclassificado. Fruto das aberrantes regras do CN Absoluto acabei por ter uma entrada a pés juntos no Ranking, juntando mais 100 pontos ao meu parco pé-de-meia. Afinal talvez ainda não esteja na altura de arrumar as botas.
Determinado a não juntar pé de atleta ao meu pé chato, resolvi não correr riscos e optei por não tomar banho, mas claro que já adivinharam que o meu almoço foi pezinhos de coentrada.
Ufa, fiquei cansado de tantos pontapés na gramática!
PS: acho que só não consegui enfiar aqui o pé-de-cabra…

domingo, 30 de outubro de 2011

Fotos do Campeonato Nacional Absoluto 2011


Clicando na foto acima podem aceder a um album Picasa, com 306 fotos do CN Absoluto 2011.

Agradeço a quem quiser partilhar o meu album de fotos, o faça atraves de link para o próprio Blog.

As fotos que integram o Album são apenas uma parte de todas as fotos que tirei, já que tirava sequencias de de 2 ou 3 fotos, pelo que se pedirem com carinho posso vos enviar individualmente as restantes...

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Lagoa de Albufeira - Quinta da Apostiça

Este foi  o primeiro mapa de Orientação que eu usei em competição, nos 2 dias de Lisboa de 1990. Já falei sobre esta prova logo no inicio deste Blog (http://maisummapa.blogspot.com/2010/11/minha-primeira-prova-de-orientacao.html), mas nessa altura não tinha disponibilizado o mapa, pelo que aqui fica ao vosso dispôr.

Quando eu comecei a praticar Orientação a Quinta da Apostiça era uma das "Mecas" do nosso desporto. Este mapa foi produzido em 1987 pela Associação Portuguesa de Orientação (precussora da FPO) e fazia parte dum conjunto de mapas realizados com apoio da World Wide Orieteering Promotion, dos nossos bem conhecidos Peo Bengtsson e Jorgen Martensson.

Posteriormente competi muitas vezes nesta área e também coordenei diversos treinos lá, entre os quais destaco alguns só com curvas de nível, com a complicação adicional de que, nalgumas áreas qualquer semelhança com a realidade era pura coincidencia.

Abaixo disponibilizo o mapa Lagoa de Albufeira Sul, produzido na mesma altura e pelos mesmos cartógrafos.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O sexo dos anjos


É possível ver aqui no blog quais as palavras usadas nas buscas, que me trouxeram novos leitores (vão desde ratoeira, a magia negra, passando por mapa e desterro). Claro que me pus logo a pensar como poderia rentabilizar isto a meu favor e rapidamente conclui que teria toda a vantagem em incluir certas palavras-chave, que são seguramente as mais procuradas.
Assim surgiu "sexo" no título desta crónica, que complementado com "dos anjos" acaba por nem ser publicidade enganosa, pois esse tipo de temas é recorrente aqui (mesmo esta crónica versa sobre ele).

Bem sei que existem outras palavras com grande potencial neste campo, mas não é fácil meter aqui palavras do tipo mamas, seios, pénis, ou mesmo broche (a jóia),  sem ser brejeiro e vulgar, pelo que, por respeito aos meus leitores me irei abster de o fazer.

Se és um dos que veio aqui ao engano e conseguiste ler até aqui, espero que não fiques muito chateado com este meu estratagema e desafio-te a ler mais algumas crónicas. Já agora aproveito também para te convidar a vires experimentar a Orientação - O desporto da floresta!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Escantilhão de sinalética - Brasil


Na crónica "Ainda sou do tempo em que se desenhavam e se agrafavam as sinaléticas!" publicada em 16 de Junho falei dum escantilhão que comprei no Brasil, que serviu para desenhar muitas sinaléticas ao serviço da FPO. Na altura ele estava em paradeiro incerto, mas agora que o encontrei disponibilizo aqui a sua imagem, bem como do respectivo livro de instruções, que foi uma edição posterior de 1997.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

II Campeonato Nacional de Estafetas - Mafra

O segundo Camp. Nac. de Estafetas realizou-se no Pinhal da Samouqueira - Mafra no dia 13 de Novembro de 1994, integrado na Época de 94/95 e foi uma organização dos AAMafra. 

Infelizmente devida a um problema com o desaparecimento de um dos pontos, a prova acabou por ser anulada, para grande desespero em particular do Joaquim Sousa (fazia equipa comigo e com o Paulo Alípio), que foi o primeiro a chegar ao ponto desaparecido, tendo sido que lá perdeu mais tempo e mesmo assim nós fomos os primeiros a terminar a prova.

Algum tempo antes desta prova, a FPO contactou o Instituto Geográfico do Exército, no sentido de conseguir apoio à produção dos mapas de Orientação, desde logo na questão dos mapas-base e fotos aéreas, bem como na dispensa de alguns cartógrafos a prestar serviço nessa unidade. A resposta foi que eles próprios poderiam produzir os mapas e o resultado de um desses trabalhos está aqui abaixo...
Foto da partida onde se conseguem identificar alguns cromos...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Cartografia, um presente com futuro?


(tenho este texto a marinar há vários meses, pelo que algumas referencias estão um pouco desactualizadas, mas o tema continua a ser actual e pertinente)

Estando envolvido na Orientação há muitos anos e a vários níveis, e desde logo enquanto cartógrafo, acompanhei com interesse as discussões sobre a cartografia, nomeadamente sobre a questão dos detalhes a incluir nos mapas e respectivas escalas. Nesta discussão foram usados alguns argumentos que não considero válidos, pelo que tentarei desmontá-los, apresentando outros que acho verdadeiramente importantes.

Antes de avançar mais quero frisar que esta discussão é da maior importância, e deve prosseguir nos locais devidos, pelo que encorajo o Departamento de Cartografia da FPO a tomar as medidas necessárias para esse fim. Não quero encabeçar um movimento pró “mapas detalhados” ou pró “ampliação das escalas”, mas fico preocupado quando questões complexas são apresentadas de forma parcial e simplista, e já como a solução final.

Vou tentar fazer uma abordagem das questões da forma o mais abrangente possível, tendo em atenção os interesses dos vários intervenientes na nossa modalidade. Eu próprio tenho alguns conflitos de interesse quando penso como cartógrafo, ou penso enquanto Traçador de Percursos, ou ainda enquanto penso como atleta (desculpem usar abusivamente a palavra atleta, e não usar o termo que começa com “Orient” e termina em “ista”, mas não consigo mesmo me habituar e ele ;o).

Faço também uma declaração prévia, assumindo que sou um dos tais cartógrafos, que pratica uma cartografia rica em detalhes. Refiro em minha defesa que é mais fácil, mais rápido e economicamente muito mais rentável fazer mapas simplificados, pelo que, se for esse o rumo que queremos para a nossa modalidade, eu (cartógrafo) só tenho ganhar com isso. Reforço que não sou fundamentalista da pormenorização dos mapas e estou aberto a adaptar a minha forma de cartografar, se em conjunto, e pelas razões certas, entendermos que é isso o melhor para garantir futuro da Orientação.

Uma questão em que certamente todos estamos de acordo, é que o limite para a pormenorização da cartografia, está na garantia de legibilidade do mapa. Claro que este conceito é um pouco relativo, e está desde logo muito condicionado pela acuidade visual dos praticantes. Por uma questão de racionalidade, vou assumir que discutimos um nível de pormenorização, que não compromete a legibilidade.

Irei aproveitar a questão da “cartografia nórdica” levantada pelo recente mapa Bardeira/Gafanhori e respectivos comentários, colocando no outro prato da balança o mapa de Campo de Anta/Oriestarreja e o de Bom Sucesso/ATV, ambos feitos por mim na escala 1:7500, e que são apontados frequentemente como exemplos de mapas carregados de detalhes.

Infelizmente não me foi possível participar na prova do Gafanhori, mas lendo os comentários no Orientovar surgem-me algumas questões:
È referido que por vários atletas, que esta cartografia tornou a Orientação simples, sendo apontado inclusivamente os rápidos tempos realizados por alguns atletas como prova do mérito desta cartografia. Ora todos sabemos que a complexidade do terreno condiciona a exigência técnica dum percurso, mas neste ponto o Traçador tem um papel preponderante. É a ele que compete adequar as exigências técnicas dos percursos aos respectivos atletas a que se destinam.

O que procuramos é Orientação simples e rápida? Eu pela minha parte quero Orientação desafiante e divertida, que permita nos escalões mais competitivos, distinguir os atletas “corredores” dos que sabem se orientar. Os desportos para bater recordes de velocidade são normalmente em pista!

Num mapa com poucos detalhes, o traçador tem escolhas para criar diferentes níveis de exigência? Na minha opinião não tem. A simplificação do mapa implica uma simplificação (redução) dos elementos a usar para colocar os pontos. Enquanto traçador de percursos olho para o mapa de Bardeira e vejo poucas opções de percursos e, enquanto atleta, não desperta o meu interesse.

Em contraponto, olhando para o mapa de Campo de Anta:
Os impressionantes tempos realizados pelos melhores atletas, ainda que em condições climatéricas muito adversas, também podem ser usados para defender uma cartografia mais detalhada.
O vencedor da elite masculina (várias vezes Camp. Mundial Thierry Gueorgiou) no final do evento elegeu este terreno como um dos melhores 20 em que tinha corrido. Penso que posso assumir com legitimidade, que a minha cartografia pelo menos não o estragou muito…

Mapa do Bom Sucesso:
No dia 13 de Fevereiro de 2005, cerca do meio-dia, tinha o Tiago Aires acabado de terminar o seu percurso de estreia no mapa do Bom Sucesso, quando afirmou que era o “melhor mapa de Portugal”. Sei perfeitamente que há que dar um desconto aos desabafos produzidos a quente (que usualmente são negativos claro), mas mesmo assim registei com agrado essa afirmação. Pouco mais tarde em entrevista ao OTV, a Raquel Costa afirmou que “os mapas são muito bons”. Certamente uns dias depois ao escrever o guião desse mesmo OTV, o Manuel Dias referiu o “precioso trabalho dos cartógrafos”. A minha questão é se eles teriam ficado com a mesma opinião, se o mapa fosse de “cartografia nórdica” e cartografado segundo as normas IOF? Vocês querem correr naquele terreno cartografado à escala 1:15000?

Questão das escalas dos mapas.

Como já foi sobejamente referido, as regras da IOF referem que, um terreno que não possa ser cartografado à escala 1:15000, não é adequado para a Orientação, sendo a escala 1:10000 usada apenas nas estafetas e médias e não mais que uma ampliação do mapa 1:15000.
Fazendo uma leitura literal e rigorosa desta regra sou obrigado a concluir que os terrenos que considero melhores para a Orientação, não são adequados para a Orientação! Isso deixa-me, é claro, muito triste.

Claro que Campo de Anta ou Bom Sucesso podem ser cartografados à escala 1:15000. Mas que orientação é possível realizar nesse mapa?

A Orientação é uma modalidade viva e em evolução!
As regras da IOF são destinadas em particular aos eventos IOF (WOC, WC, WRE, WMOC). As regras enquanto estão em vigor são para serem cumpridas, é um facto, mas isso não nos deve impedir de pressionar as mudanças que entendermos necessárias. Mesmo os eventos referidos estão cheios de excepções a essas regras (por ex: recentemente houve provas de dist. Longa em WOC’s na escala 1:10000). Não devemos ficar presos a regras demasiado restritivas, sendo as provas de menor importância, cruciais para novas experimentações. Há 100 anos, as primeiras provas foram na escala 1:100000 e desde sempre houve resistências à ampliação das escalas…

Em conclusão, devemos discutir estes assuntos de forma aberta e sem ideias preconcebidas, não tendo medo de sermos pioneiros, se acharmos que vamos no caminho certo. Embora todos os mapas sejam fruto da interpretação pessoal do cartógrafo, é importante definirmos parâmetros que evitem disparidades exageradas de critérios.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Logo maisummapa

Agora já não têm qualquer desculpa para não colocarem links para aqui, nos vossos Sites e Blogs.

A gerencia agradece...

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Reviver o passado na Sra. do Crasto

Em Maio de 1994 realizou-se neste mapa o 2º Open do INATEL, do qual apenas guardo na memória que tinha muitas pedras e algum tojo. 

Tendo em atenção que está para breve o regresso da caravana da Orientação a esta área, esta crónica pode ser considerada serviço publico!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Give me a map and I’m magic!

Some years ago I've envied a sticker that a friend had in it's car with this phrase that I always liked a lot.

Having in it self some mysticism it's very meaningful and describes the essence of Orienteering - the map! All the rest is just a complementary accessory to this enchanted object.

The map is magic for it's achievement potential but also for the immeasurable amount of information that it contains.  If instead of using this pictorial way of representing the terrain we choose to write it in words it would take several volumes to host all the information included in a simple map.

It would be a cyclopic task to try to write down the complexity of an intricate terrain or a mazy of stones and rock faces of a mountain area with all the relations of direction/distance and respective height.

And all this information is available to the initiated in this witchery with a simple glance. There is no need to look for the correct page we just have to follow our thumb.

It's truly magic to be able to go strait to "that" stone in the middle of other thousands of identical ones!

It's sensorially magic to move in high speed in nature knowing exactly where we are on the map!

It's comfortingly magic to be at an unknown terrain and feel at home in the cosiness of the map!

It's meltingly magic to share the smile on a child’s face when she manages to match the map with the terrain!

If information is power each of us is a titan with a map on the hands and shiny eyes!

As a mapper I feel really privileged for being a builder of enchantments and I dare to go further and rephrase it to: Give me a blank paper and I'll give you magic!