Comentários

Estou à espera das vossas histórias!!!

Agora os comentários mais recentes ficam visíveis aqui ao lado. Os comentários a crónicas antigas já não ficam "perdidos" e todos sabemos o que isso custa...

Now the top chronicles will also be available in English. Look for the tag ENGLISH to see all of them. Have fun!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O sexo dos anjos


É possível ver aqui no blog quais as palavras usadas nas buscas, que me trouxeram novos leitores (vão desde ratoeira, a magia negra, passando por mapa e desterro). Claro que me pus logo a pensar como poderia rentabilizar isto a meu favor e rapidamente conclui que teria toda a vantagem em incluir certas palavras-chave, que são seguramente as mais procuradas.
Assim surgiu "sexo" no título desta crónica, que complementado com "dos anjos" acaba por nem ser publicidade enganosa, pois esse tipo de temas é recorrente aqui (mesmo esta crónica versa sobre ele).

Bem sei que existem outras palavras com grande potencial neste campo, mas não é fácil meter aqui palavras do tipo mamas, seios, pénis, ou mesmo broche (a jóia),  sem ser brejeiro e vulgar, pelo que, por respeito aos meus leitores me irei abster de o fazer.

Se és um dos que veio aqui ao engano e conseguiste ler até aqui, espero que não fiques muito chateado com este meu estratagema e desafio-te a ler mais algumas crónicas. Já agora aproveito também para te convidar a vires experimentar a Orientação - O desporto da floresta!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Escantilhão de sinalética - Brasil


Na crónica "Ainda sou do tempo em que se desenhavam e se agrafavam as sinaléticas!" publicada em 16 de Junho falei dum escantilhão que comprei no Brasil, que serviu para desenhar muitas sinaléticas ao serviço da FPO. Na altura ele estava em paradeiro incerto, mas agora que o encontrei disponibilizo aqui a sua imagem, bem como do respectivo livro de instruções, que foi uma edição posterior de 1997.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

II Campeonato Nacional de Estafetas - Mafra

O segundo Camp. Nac. de Estafetas realizou-se no Pinhal da Samouqueira - Mafra no dia 13 de Novembro de 1994, integrado na Época de 94/95 e foi uma organização dos AAMafra. 

Infelizmente devida a um problema com o desaparecimento de um dos pontos, a prova acabou por ser anulada, para grande desespero em particular do Joaquim Sousa (fazia equipa comigo e com o Paulo Alípio), que foi o primeiro a chegar ao ponto desaparecido, tendo sido que lá perdeu mais tempo e mesmo assim nós fomos os primeiros a terminar a prova.

Algum tempo antes desta prova, a FPO contactou o Instituto Geográfico do Exército, no sentido de conseguir apoio à produção dos mapas de Orientação, desde logo na questão dos mapas-base e fotos aéreas, bem como na dispensa de alguns cartógrafos a prestar serviço nessa unidade. A resposta foi que eles próprios poderiam produzir os mapas e o resultado de um desses trabalhos está aqui abaixo...
Foto da partida onde se conseguem identificar alguns cromos...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Cartografia, um presente com futuro?


(tenho este texto a marinar há vários meses, pelo que algumas referencias estão um pouco desactualizadas, mas o tema continua a ser actual e pertinente)

Estando envolvido na Orientação há muitos anos e a vários níveis, e desde logo enquanto cartógrafo, acompanhei com interesse as discussões sobre a cartografia, nomeadamente sobre a questão dos detalhes a incluir nos mapas e respectivas escalas. Nesta discussão foram usados alguns argumentos que não considero válidos, pelo que tentarei desmontá-los, apresentando outros que acho verdadeiramente importantes.

Antes de avançar mais quero frisar que esta discussão é da maior importância, e deve prosseguir nos locais devidos, pelo que encorajo o Departamento de Cartografia da FPO a tomar as medidas necessárias para esse fim. Não quero encabeçar um movimento pró “mapas detalhados” ou pró “ampliação das escalas”, mas fico preocupado quando questões complexas são apresentadas de forma parcial e simplista, e já como a solução final.

Vou tentar fazer uma abordagem das questões da forma o mais abrangente possível, tendo em atenção os interesses dos vários intervenientes na nossa modalidade. Eu próprio tenho alguns conflitos de interesse quando penso como cartógrafo, ou penso enquanto Traçador de Percursos, ou ainda enquanto penso como atleta (desculpem usar abusivamente a palavra atleta, e não usar o termo que começa com “Orient” e termina em “ista”, mas não consigo mesmo me habituar e ele ;o).

Faço também uma declaração prévia, assumindo que sou um dos tais cartógrafos, que pratica uma cartografia rica em detalhes. Refiro em minha defesa que é mais fácil, mais rápido e economicamente muito mais rentável fazer mapas simplificados, pelo que, se for esse o rumo que queremos para a nossa modalidade, eu (cartógrafo) só tenho ganhar com isso. Reforço que não sou fundamentalista da pormenorização dos mapas e estou aberto a adaptar a minha forma de cartografar, se em conjunto, e pelas razões certas, entendermos que é isso o melhor para garantir futuro da Orientação.

Uma questão em que certamente todos estamos de acordo, é que o limite para a pormenorização da cartografia, está na garantia de legibilidade do mapa. Claro que este conceito é um pouco relativo, e está desde logo muito condicionado pela acuidade visual dos praticantes. Por uma questão de racionalidade, vou assumir que discutimos um nível de pormenorização, que não compromete a legibilidade.

Irei aproveitar a questão da “cartografia nórdica” levantada pelo recente mapa Bardeira/Gafanhori e respectivos comentários, colocando no outro prato da balança o mapa de Campo de Anta/Oriestarreja e o de Bom Sucesso/ATV, ambos feitos por mim na escala 1:7500, e que são apontados frequentemente como exemplos de mapas carregados de detalhes.

Infelizmente não me foi possível participar na prova do Gafanhori, mas lendo os comentários no Orientovar surgem-me algumas questões:
È referido que por vários atletas, que esta cartografia tornou a Orientação simples, sendo apontado inclusivamente os rápidos tempos realizados por alguns atletas como prova do mérito desta cartografia. Ora todos sabemos que a complexidade do terreno condiciona a exigência técnica dum percurso, mas neste ponto o Traçador tem um papel preponderante. É a ele que compete adequar as exigências técnicas dos percursos aos respectivos atletas a que se destinam.

O que procuramos é Orientação simples e rápida? Eu pela minha parte quero Orientação desafiante e divertida, que permita nos escalões mais competitivos, distinguir os atletas “corredores” dos que sabem se orientar. Os desportos para bater recordes de velocidade são normalmente em pista!

Num mapa com poucos detalhes, o traçador tem escolhas para criar diferentes níveis de exigência? Na minha opinião não tem. A simplificação do mapa implica uma simplificação (redução) dos elementos a usar para colocar os pontos. Enquanto traçador de percursos olho para o mapa de Bardeira e vejo poucas opções de percursos e, enquanto atleta, não desperta o meu interesse.

Em contraponto, olhando para o mapa de Campo de Anta:
Os impressionantes tempos realizados pelos melhores atletas, ainda que em condições climatéricas muito adversas, também podem ser usados para defender uma cartografia mais detalhada.
O vencedor da elite masculina (várias vezes Camp. Mundial Thierry Gueorgiou) no final do evento elegeu este terreno como um dos melhores 20 em que tinha corrido. Penso que posso assumir com legitimidade, que a minha cartografia pelo menos não o estragou muito…

Mapa do Bom Sucesso:
No dia 13 de Fevereiro de 2005, cerca do meio-dia, tinha o Tiago Aires acabado de terminar o seu percurso de estreia no mapa do Bom Sucesso, quando afirmou que era o “melhor mapa de Portugal”. Sei perfeitamente que há que dar um desconto aos desabafos produzidos a quente (que usualmente são negativos claro), mas mesmo assim registei com agrado essa afirmação. Pouco mais tarde em entrevista ao OTV, a Raquel Costa afirmou que “os mapas são muito bons”. Certamente uns dias depois ao escrever o guião desse mesmo OTV, o Manuel Dias referiu o “precioso trabalho dos cartógrafos”. A minha questão é se eles teriam ficado com a mesma opinião, se o mapa fosse de “cartografia nórdica” e cartografado segundo as normas IOF? Vocês querem correr naquele terreno cartografado à escala 1:15000?

Questão das escalas dos mapas.

Como já foi sobejamente referido, as regras da IOF referem que, um terreno que não possa ser cartografado à escala 1:15000, não é adequado para a Orientação, sendo a escala 1:10000 usada apenas nas estafetas e médias e não mais que uma ampliação do mapa 1:15000.
Fazendo uma leitura literal e rigorosa desta regra sou obrigado a concluir que os terrenos que considero melhores para a Orientação, não são adequados para a Orientação! Isso deixa-me, é claro, muito triste.

Claro que Campo de Anta ou Bom Sucesso podem ser cartografados à escala 1:15000. Mas que orientação é possível realizar nesse mapa?

A Orientação é uma modalidade viva e em evolução!
As regras da IOF são destinadas em particular aos eventos IOF (WOC, WC, WRE, WMOC). As regras enquanto estão em vigor são para serem cumpridas, é um facto, mas isso não nos deve impedir de pressionar as mudanças que entendermos necessárias. Mesmo os eventos referidos estão cheios de excepções a essas regras (por ex: recentemente houve provas de dist. Longa em WOC’s na escala 1:10000). Não devemos ficar presos a regras demasiado restritivas, sendo as provas de menor importância, cruciais para novas experimentações. Há 100 anos, as primeiras provas foram na escala 1:100000 e desde sempre houve resistências à ampliação das escalas…

Em conclusão, devemos discutir estes assuntos de forma aberta e sem ideias preconcebidas, não tendo medo de sermos pioneiros, se acharmos que vamos no caminho certo. Embora todos os mapas sejam fruto da interpretação pessoal do cartógrafo, é importante definirmos parâmetros que evitem disparidades exageradas de critérios.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Logo maisummapa

Agora já não têm qualquer desculpa para não colocarem links para aqui, nos vossos Sites e Blogs.

A gerencia agradece...

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Reviver o passado na Sra. do Crasto

Em Maio de 1994 realizou-se neste mapa o 2º Open do INATEL, do qual apenas guardo na memória que tinha muitas pedras e algum tojo. 

Tendo em atenção que está para breve o regresso da caravana da Orientação a esta área, esta crónica pode ser considerada serviço publico!