O primeiro Campeonato Ibérico foi organizado pela FPO, nos dias 5 e 6 de Dezembro de 1992. As selecções nacionais ficaram alojadas em Tróia e as provas decorreram nos mapas de Casebres e Palma.
In Bússola n3 de 1993 |
Abaixo disponibilizo as principais classificações do evento, destacando que foram manuscritas pelo Higino Esteves. Como é possível verificar, os primeiros Campeões Ibéricos foram o José Redondo e a Irene Silva, tendo eu obtido aqui o segundo lugar, que foi a minha melhor classificação Ibérica. Por equipas Portugal ganhou nos dois escalões em disputa.
Boa recordação
ResponderEliminarParticipei extra competição, (ainda ninguém me reconhecia créditos) e quatro anos depois fui campeão Ibérico depois de ter vencido os nacionais.
Obrigado
Olá Dinis!
ResponderEliminarConfirmo que participas-te em H35 obtendo o segundo lugar com 111'37", atrás do Candido Oliveira com 86'45".
Um abraço,
LS
Já lá vão 20 anos, recordar é viver e faz bem, tanto mais que vários dos atletas reportados nas classificações, ainda competem quer portugueses, quer espanhóis.
ResponderEliminarMário Duarte
Repararam na impressão dos percursos por "carimbagem" e sinaléticas manuscritas e fotocopiadas? Não havia programas informáticos.
ResponderEliminarOutros tempos (heróicos) e, como se diz no texto, de "muita desorganização" absolutamente desnecessária, pois havia já nessa altura conhecimento, prática e capacidade de organização de provas bastante vastos. As FA's desde 1973 e a Associação Portuguesa de Orientação (APORT)desde 1988 organizavam eventos de muito bom recorte, nomeadamente esta com o 1º Meeting de Orientação de Lisboa em 1988 (Monsanto) e, depois, o 2º em 1989 (Monsanto e Apostiça).
Só que, de seguida foram 3 anos para esquecer (1990/91/92), apesar de se ter criado "unilateralmente" a FPO, sem atender à existência das Associações regionais ANORT - Associação do Norte de Orientação, liderada pelo Cândido de Oliveira e a ASORT - Associação do Sul de Orientação, liderada pelo Paulo Palma, entretanto criadas e que foram simplesmente discricionadas nesse processo.
Outras histórias da Orientação nacional que hão-de ser contadas quando houver tempo para isso, pois os tempos ainda continuam a ser de criação e de luta.
Joaquim Patrício