Quando estou a cartografar em áreas urbanas é normal ser abordado pelos "indígenas", que me questionam a rebentar de curiosidade, usando várias técnicas:
- A maioria pergunta se venho contar a luz, disponibilizando-se a ir facultar o acesso ao contador. Eu uso um Tablet PC para cartografar e sou confundido com um técnico da EDP.
- Alguns abordam-me de forma brusca e intimidatória, achando que eu ando a rondar com más intenções. A estes respondo no mesmo tom dizendo que se querem saber o que estou a fazer basta que me perguntem, que terei todo o gosto em responder;
- os restantes perguntam simplesmente o que estou a fazer. Entre estes destaco os jovens que não resistem a olhar para o monitor do Tablet.
A todos eles explico que estou a fazer um mapa de Orientação e que dentro de alguns meses vão ter muita gente a correr por ali. Na sequência disso é normal me apresentarem queixas diversas, achando que eu sou da Câmara.
Recentemente em Peniche fui abordado por uma senhora de idade, que após a minha explicação de estar a fazer um mapa, pensou durante algum tempo e não sendo capaz de entender o que isso implicava, se limitou a fazer a fazer a pergunta mais importante:
"É para o bem ou para o mal?"
"É para o bem ou para o mal?". Eheh, muito bom!
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