Comentários

Estou à espera das vossas histórias!!!

Agora os comentários mais recentes ficam visíveis aqui ao lado. Os comentários a crónicas antigas já não ficam "perdidos" e todos sabemos o que isso custa...

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terça-feira, 29 de novembro de 2011

I Orientação e Aventura CLDE OESTE 2011/12


Está neste momento a decorrer nas ruas da cidade de Peniche o I ORI CLDE OESTE, que reune 150 jovens de vários concelhos da região Oeste. A prova tem o apoio do ATV e usa o mapa que foi usado no Camp. Nacional de Sprint deste ano.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

1º Camp Nacional de Dist. Clásica (longa) - Espinhel (Pateira) - 1995


Aproveitando a boleia do recente comentário da Rafaela Rua e em jeito de homenagem pela sua persistência, publico o mapa de Espinhel (Pateira) de 1995, onde ela refere ter feito a sua estreia na Orientação.

PS:
Na sequência da chamada de atenção do Nuno Rebelo no seu comentário, fui-me informar melhor sobre este mapa e de facto esta prova foi Campeonato Nacional, na verdade foi o primeiro CN de Distância Clássica (posteriormente designada por Longa). A organização da prova esteve a cargo da ANORT (Associação do Norte de Orientação), que merecerá aqui o devido destaque em breve.

Assim para além de ter melhorado a qualidade da imagem, irei também disponibilizar algumas fotos e a listagem das classificações. Não me lembro de nada em particular desta prova, para partilhar convosco, mas foi bom recordar que nela me sagrei Campeão Nacional da Elite...

Classificações
D12; Ana Oliveira / OriEstarreja; Ana Luísa Figueira / AA Mafra; Renata Tavares / OriEstarreja
H12; Pedro Nogueira / AA Mafra; Bruno Gomes / ADLA: Jorge Pinto / OriEstarreja
D14; Ana Matoso / GDC Alvito; Andreia Santos / GDC Alvito; Carina Gonçalves / ADLA
H14; Paulo Franco / AA Mafra; Gonçalo Pôla / GDC Alvito; Ricardo Pina / ADLA
D16; Mafalda Almeida / OriEstarreja; Madalena Matoso / GDC Alvito; Cristina Amador / GDC Alvito
H16; Bruno Gonçalves / AA Mafra; Nuno Rebelo / CIMO; Renato Filipe / GDC Alvito
D18; Sara Figueiredo / OriEstarreja; Sandra Couras / OriEstarreja
H18; Hugo Patrício / GDC Alvito; Carlos Lisboa / OriEstarreja; António Reis / OriEstarreja
D20; Ana Carla / DA Recardães; Paula Oliveira / OriEstarreja
H20; Pedro Silva / DA Recardães; João Oliveira / CCAV; Marco Rei / CCAV
H21A; Francisco Rodrigues / CADG-GNR; Ilídio Pires / CADG-GN; Domingos Cairrão / Boinas Verdes
D21E; Cristina Santos / AA Mafra; Maria Oliveira / GDC Alvito; Kátia Almeida / CIMO
H21E; Luís Sérgio / A Comandos; Paulo Palma / Alto Moinho; Luís Sequeira / CADG-GNR
D35; Maria Palmira / DA Recardães; São Morais / AA Mafra; Maria Vasco / GDC Alvito
H35; Albano João / DA Recardães; José Batista / CIMO; Carlos Rodrigues / CIMO
H40; Cardoso Ferreira / A Comandos; Carlos Rebelo / CADG-GNR; Lopes Vitorino / RAID
H45; Vítor Pires / RAID; Joaquim Patrício / GDC Alvito; Manuel F Silva / CCAV


Para além dos imensos "onde raio param" atletas, também se pode usar a mesma expressão para vários dos clubes premiados.

domingo, 27 de novembro de 2011

Raid Aventura Trilhos Saloios



Após mais de dois anos de interregno (enquanto participante, já que tenho dado o meu contributo nas organizações), tendo como desculpa os meus problemas de coluna, lá me conseguiram convencer a participar no RA Trilhos Saloios, para viabilizar uma equipa do ATV. Mesmo assim este meu regresso foi parcial, já que apenas realizei as etapas pedestres, que acabaram por me proporcionar um bom "empeno", que me irá seguramente fazer companhia durante o resto da semana.

Correndo o risco de parecer masoquista, reconheço que já tinha saudades das especifidades desta disciplina da Orientação, a começar pelo esforço em equipa e a terminar na necessidade de gerir com parcimónia uma condição fisica que deixa muito a desejar. Foi um prazer voltar a enfrentar este tipo de desafios técnicos e fisicos, bem como toda a envolvente única duma Corrida de Aventura. É desta que vou mesmo recomeçar a treinar (sim, sim estou a tentar convencer-me a mim mesmo), e lá estarei na próxima aventura, seguramente com menos cãimbras e dores musculares.

Agradeço aos organizadores todo o esforço dispendido na excelente organização desta prova, que a todos nós proporcionou seguramente momentos inesqueciveis!

Podem aceder a algumas fotos AQUI (as da prova são mérito da Maria Amador e as da assistencia meu)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Eu estava lá quando chegou o Sport Ident

Embora já não saiba quando usei o SI pela primeira vez, sei que fui um dos primeiros portugueses a fazê-lo e o mesmo se passou com o sistema Emit. Quando foi necessário escolher qual dos sistemas (SIdent ou Emit) iríamos usar em Portugal, eu defendi o SI principalmente por ser mais fácil de usar, embora ainda hoje não esteja certo de ter-mos feito a melhor escolha.
O SI foi usado pela primeira vez em Portugal durante o Congresso da IOF em 1998, na prova que organizámos para os congressistas, no Parque da Pena em Sintra (um destes dias falo-vos deste evento que foi bem curioso). A utilização do SI nesta prova permitiu que os responsáveis pela informática da WorldCup 2000 pudessem contactar pela primeira vez com o sistema, embora ele estivesse a ser operado por técnicos da SI.

No inicio de 2000 recebemos finalmente na FPO o equipamento SI que iríamos usar na WorldCup, muito do qual está ainda em uso agora. Passados uns dias convocámos os melhores peritos nacionais em SI (Armando Rodrigues e João Mota) para, numa espécie de Natal antecipado desembrulhar os presentes, com a inerente emoção à mistura.

Após ser feita a conferência do equipamento, lá avançaram para a excitante fase de testes, tendo começado por instalar o software e posterior ligação da “master” ao PC, que decorreu sem problemas. Seguiu-se a programação de estações para simular um percurso, o que tentaram de todas as formas possíveis e imaginárias sem sucesso. Vai de desligar o PC (já devem ter percebido que esta é a primeira panaceia de qualquer informático que se preze) e voltar a ligar, desligar e ligar de novo a base, experimentar com outras bases, tudo em vão.

Em desespero lá foram ler o manual de instruções, mas nem assim foi possível encontrar qualquer ideia que permitisse obter uma resposta das bases, que continuavam mudas e quedas. Depois de darem muitas voltas à cabeça assumiram, a muito custo, a derrota e resolveram mandar a “mulher” perguntar direcções (neste caso a mulher era eu). Liguei então para o Peter Hedberg da SI e lá expliquei o nosso problema. Só após despistarmos diversas possibilidades é que o Peter me perguntou se “tínhamos acordado as bases?”. Espanto geral na sede da FPO, afinal as bases têm uma costela alentejana e passam a maior parte do tempo a dormir!

O Peter informou-nos então que as bases têm embutido um interruptor electromagnético, que tinha que ser ligado com recurso a um íman cilíndrico, que vinha junto com o restante material. Em defesa dos nossos experts, declaro por minha honra, que a existência desse interruptor não é de forma alguma perceptível ao olhar para as bases. Ultrapassado esse obstáculo, tudo funcionou na perfeição e pouco tempo depois já estávamos a fazer percursos de picotagem, para ver quem conseguia ser mais rápido.

Posteriormente este “Iman” proporcionou mais alguns momentos de pura adrenalina, a algumas organizações de provas, por ter sido perdido… Lembro-me de algumas destas situações, mas lanço o desafio aos seus protagonistas, que aproveitem este espaço para exorcizar eventuais tensões traumáticas que ainda possuam.

PS: agora as bases já não precisam de ser acordadas, pelo que o “Iman” se tornou obsoleto…

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

CNA - com muitos pés e alguma cabeça


Foto gentilmente cedida pelo CPOC, embora sem seu conhecimento.
(esta crónica deu os primeiros passos no regresso de Vouzela, quando escutava Abas do vento dos Clã no rádio, e lancei o desafio à minha prole para encontrarem expressões com pé.
Todas as personagens desta crónica são ficcionadas e qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência).
Depois de levar com os pés no pedido de participar no CNA em pé de igualdade, apesar de ter apresentado uma solução com pés e cabeça à FPO, pois resolveram interpretar os regulamentos ao pé da letra, fiquei de mãos e pés atados e tive que dar ao pé no escalão H40.
Assim, após o último bip dei o primeiro passo e parti de pé ligeiro, dando corda aos sapatos tentando entrar na prova com o pé direito. Com os pés bem assentes no chão e determinado a morrer de pé se fosse preciso, consegui fazer os melhores parciais nos primeiros 4 pontos, dando um passo de gigante para a vitória final.
No trajecto para o 5º ponto fiquei com os pés para a cova devido à subida, mas lá segui pé ante pé tentando não meter os pés pelas mãos. Piquei imediatamente atrás do Helder Ferreira, que seguramente tinha metido os pés na argola e que deve ter ficado com os cabelos em pé por me ter à perna, já que fugiu a sete pés pela estrada.
Lá meti o pé na tábua para o tentar acompanhar, mas sem sucesso pois a velocidade é o meu calcanhar de Aquiles. Já a transpirar dos pés à cabeça, não consegui chegar aos calcanhares do Helder, que após picar disparou de pé leve para o ponto 7. Quando percebi que ele ia contornar a área verde pela direita, fiquei de pé atrás e do pé para a mão encontrei uma opção melhor e avancei pela esquerda com pezinhos de lã , determinado a tirar aquela pedra do sapato.
Quando cheguei ao pé do ponto 7 não vi o Helder (que resolveu meter a pata na poça e não o picar), pelo que segui para o 8, tendo ficado com o coração aos pés, por não o encontrar logo. Sem arredar pé da área, estudei o mapa para encontrar forma de descalçar aquela bota. Lá encontrei o malandro e zarpei para o 9, que estava no sopé duma escarpa. Parti para o 10 com ganas de não voltar a meter os pés, mas cheguei a uma área amarela em que não batia a bota com a perdigota, já que estava coberta de ramos e pedras. Qual sempre-em-pé lá saltitei até ao ponto 10, a que se seguiu o 11 e o 12 sem história.
Na aproximação ao ponto 13 dei um passo atrás ao desviar-me demasiado para a direita, o que me custou preciosos segundos. A partir daí não voltei a pôr o pé em ramo verde e no sprint final fiquei prestes a bater a bota, ao ficar em pé de guerra com o Pedro Dias, tendo jurado a pés juntos que ele não haveria de me passar a perna. Cheguei à meta e atirei-me ao chão, incapaz de me pôr de pé e com a sensação de estar a ficar sem pé (ok, ok esta parte é pura ficção da ficção).
Qual cereja no topo do bolo, tive depois oportunidade de gozar com o Helder, que parecia ter acordado com os pés de fora e fez um pé-de-vento por ter sido desclassificado. Fruto das aberrantes regras do CN Absoluto acabei por ter uma entrada a pés juntos no Ranking, juntando mais 100 pontos ao meu parco pé-de-meia. Afinal talvez ainda não esteja na altura de arrumar as botas.
Determinado a não juntar pé de atleta ao meu pé chato, resolvi não correr riscos e optei por não tomar banho, mas claro que já adivinharam que o meu almoço foi pezinhos de coentrada.
Ufa, fiquei cansado de tantos pontapés na gramática!
PS: acho que só não consegui enfiar aqui o pé-de-cabra…