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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

CNA - com muitos pés e alguma cabeça


Foto gentilmente cedida pelo CPOC, embora sem seu conhecimento.
(esta crónica deu os primeiros passos no regresso de Vouzela, quando escutava Abas do vento dos Clã no rádio, e lancei o desafio à minha prole para encontrarem expressões com pé.
Todas as personagens desta crónica são ficcionadas e qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência).
Depois de levar com os pés no pedido de participar no CNA em pé de igualdade, apesar de ter apresentado uma solução com pés e cabeça à FPO, pois resolveram interpretar os regulamentos ao pé da letra, fiquei de mãos e pés atados e tive que dar ao pé no escalão H40.
Assim, após o último bip dei o primeiro passo e parti de pé ligeiro, dando corda aos sapatos tentando entrar na prova com o pé direito. Com os pés bem assentes no chão e determinado a morrer de pé se fosse preciso, consegui fazer os melhores parciais nos primeiros 4 pontos, dando um passo de gigante para a vitória final.
No trajecto para o 5º ponto fiquei com os pés para a cova devido à subida, mas lá segui pé ante pé tentando não meter os pés pelas mãos. Piquei imediatamente atrás do Helder Ferreira, que seguramente tinha metido os pés na argola e que deve ter ficado com os cabelos em pé por me ter à perna, já que fugiu a sete pés pela estrada.
Lá meti o pé na tábua para o tentar acompanhar, mas sem sucesso pois a velocidade é o meu calcanhar de Aquiles. Já a transpirar dos pés à cabeça, não consegui chegar aos calcanhares do Helder, que após picar disparou de pé leve para o ponto 7. Quando percebi que ele ia contornar a área verde pela direita, fiquei de pé atrás e do pé para a mão encontrei uma opção melhor e avancei pela esquerda com pezinhos de lã , determinado a tirar aquela pedra do sapato.
Quando cheguei ao pé do ponto 7 não vi o Helder (que resolveu meter a pata na poça e não o picar), pelo que segui para o 8, tendo ficado com o coração aos pés, por não o encontrar logo. Sem arredar pé da área, estudei o mapa para encontrar forma de descalçar aquela bota. Lá encontrei o malandro e zarpei para o 9, que estava no sopé duma escarpa. Parti para o 10 com ganas de não voltar a meter os pés, mas cheguei a uma área amarela em que não batia a bota com a perdigota, já que estava coberta de ramos e pedras. Qual sempre-em-pé lá saltitei até ao ponto 10, a que se seguiu o 11 e o 12 sem história.
Na aproximação ao ponto 13 dei um passo atrás ao desviar-me demasiado para a direita, o que me custou preciosos segundos. A partir daí não voltei a pôr o pé em ramo verde e no sprint final fiquei prestes a bater a bota, ao ficar em pé de guerra com o Pedro Dias, tendo jurado a pés juntos que ele não haveria de me passar a perna. Cheguei à meta e atirei-me ao chão, incapaz de me pôr de pé e com a sensação de estar a ficar sem pé (ok, ok esta parte é pura ficção da ficção).
Qual cereja no topo do bolo, tive depois oportunidade de gozar com o Helder, que parecia ter acordado com os pés de fora e fez um pé-de-vento por ter sido desclassificado. Fruto das aberrantes regras do CN Absoluto acabei por ter uma entrada a pés juntos no Ranking, juntando mais 100 pontos ao meu parco pé-de-meia. Afinal talvez ainda não esteja na altura de arrumar as botas.
Determinado a não juntar pé de atleta ao meu pé chato, resolvi não correr riscos e optei por não tomar banho, mas claro que já adivinharam que o meu almoço foi pezinhos de coentrada.
Ufa, fiquei cansado de tantos pontapés na gramática!
PS: acho que só não consegui enfiar aqui o pé-de-cabra…

7 comentários:

  1. Desculpa estar a bater o pé :) mas a pontuação que terás feito é 80 (pontuação máxima atribuída ao vencedor dos outros escalões)! Bjs

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  2. Fica assim bem patente a importancia que eu dou aos rankigs e a verdade é que com estes pés de chumbo também não merecia mais!

    Luis Sérgio

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  3. xiça! Fiquei tão cansado, só de ler, que já nem me aguento em pé (felizmente li sentado).

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  4. Esta história vem de trás a umas 4 horas(pareceu-me) nesta mesma prova quando no ponto 1 apeteceu-me botar o pé de cabra no código 44 e colocar o 43, quando na realidade queria o 44, e estando a olhar para ele insistia que ficava bem o 43, enfim era o 44 o ponto 1, só mesmo com o pé de cabra na cabeça. Depois a seguir até correu bem, que até deu para assistir à Maria Sá a desbravar mato entre o ponto 3 e 4, com a Raquel Costa a chegar de pé ante pé.
    Quando cheguei ao ponto 5, senti atrás de mim um pé de cabra a partir paus com um sorriso, sem dizer nada: ”já foste!” Sem dúvida, que acelerei para tentar deixar o pé de cabra baralhado e deixá-lo pensar na minha opção pelo alcatrão e ele seguir no redline por cima das colinas até ao cruzamento de estradas, mas não, começo a sentir novamente o sorriso dos pés no alcatrão dizendo, não fujas, mostra lá o caminho enquanto descanso, e eu: concentra Hélder!, esquece quem vem atrás e não faças asneiras e assim foi! Alcatrão abaixo, antecipar ao máximo e acelerando, enquadrando o ponto 6 com o meu ponto de ataque e pimba levantei a cabeça e estava o 57, saí do ponto com o sorriso na cara olhando pelo canto do olho para o Luís Sérgio, então isso vai ou não vai! A seguir… tomei a decisão parva de fugir ao Luís pela direita, como dizem os livros a pior opção!!! Andando rápido vi ao longe o 59 pensando que era o meu ano de nascimento 69 e pimba MP e a seguir claro que nada se enquadrava com o mapa, até a Cátia Marques me encontrou e disse se precisava de ajuda e eu dizia que o cartografo não percebia nada disto e afinal eu é que não eheh, pensando no Luís Sérgio já devia de estar a reta final do finish. Bem, não conto mais, apenas que me apeteceu dar com o pé de cabra no Daniel Cruz, dizendo olhando para o computador, Hélder és o primeiro a ter MP no 69!!! E eu dá cá essa m… toma lá com o pé de cabra!!! 
    abraço helder

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  5. apetecendo-me dar mais um pontapé na gramática: texto IMPECÁBÉL! :D

    João Dias

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  6. no "amarelo" do 9 para o 10
    devia ter asas em vez de pés!
    mas nem foi muito mau desta vez,
    fiquei bem à frente dos mp's...

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  7. Luis, lembro-me bem dessa ponta final e ao ver que recordaste essa situação fartei-me de rir. Com os cabelos em pé fiquei eu com o penultimo ponto! Baralhei-me com o número de estradas a cruzar (já estava em panne cerebral), passei por ele, olhei para ele e cheio de confiança... não é o meu!! Pois era e foi aí que nos cruzámos, picanço e bora lá apanhá-lo.
    Agora esse sprint é hilariante... sprint só mesmo ficção eheheh. Eu a dar tudo, ainda me aproximei, mas julgava que nem sequer tinhas acelerado lollll Enfim... longe vão os tempos a fazer menos de 26" aos 200m! Cambada de coxos, querer correr sem treinar. Eu sou como tu... sempre a convencer-me, agora é que é!

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