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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Campeonato Nacional de Estafetas 2011 - Apontamentos


Começo por me penitenciar publicamente por ter "enterrado" a minha equipa de Estafetas, ao ser desclassificado por ter controlado um ponto que não era o meu (sim... eu sei que os pontos têm um código para confirmar que é o certo). Só posso alegar em minha defesa que nessa altura já estava a escrever o próximo post para aqui, que esperava iniciar de forma diferente...

Esta situação fez-me lembrar os tempos em que os professores tinham uma cana comprida como auxiliar educativo. Nessa altura havia sempre um aluno solícito que tratava de providenciar a referida cana, mas que acabava invariavelmente por ser o primeiro a dar uma voltinha nela. Isto vem a propósito de eu ter proposto um cajado de prémio para o mais pastor e logo na primeira oportunidade fiz por merecer essa honra, e a verdade é que fui mesmo presenteado com um cajado (obrigado franjinhas), ainda que fosse apenas uma das estacas do Ginásio.

Quem já se desclassificou numa prova sabe o que isto custa, mas neste caso ainda é mais complicado, já que se tratava duma estafeta, agravado pelo facto da minha Maria fazer parte da equipa (certamente vou ficar a pão e água) e ainda por cima o meu pirralho de 8 anos farta-se de gozar comigo (e todos sabemos como as crianças conseguem ser cruéis umas com as outras)! 
 Ofereço aqui este docinho ao Rui Botão em jeito de desculpa por o ter abandonado à sua sorte durante a estafeta. Depois de ter-mos controlado 3 pontos mais ou menos juntos (embora ele corresse mais que eu), estávamos a abordar o ponto 12 quando ele que ia à frente hesitou um pouco e parou a ler o mapa. Passei por ele, contornei uma área verde e piquei o ponto que devia estar a 10 metros do Rui. Como me pareceu que ele não me tinha seguido, saí de fininho pelo meio da vegetação e segui para o ponto seguinte. 

Nessa altura tive sentimentos contraditórios, já que senti alguma satisfação mas também algum remorso por não o ter chamado. Consegui apaziguar a minha consciência, dizendo a mim mesmo que por se tratar duma estafeta tinha agido bem, já que posso oferecer o meu esforço, mas não o dos meus companheiros de equipa. Se nessa altura não estivesse já desclassificado, agora estaria a pensar que teria sido castigo divino... Mesmo assim acabou por me voltar a apanhar e terminou antes de mim (claro que eu já tinha decidido que não valia a pena entrar em despique com ele, pois tínhamos saído na partida em massa).

 Já que entrei nesta senda de propor prémios especiais, vou sugerir e neste caso também atribuir o prémio do Controlar Mais Sorridente. Como já devem ter adivinhado pela foto o prémio vai para... Tânia Covas (.COM)!

 Não posso deixar de salientar o regresso às provas do Simões, um dinossauro da nossa modalidade, que havia 15 anos que não participava numa prova. Aliás, ninguém me tira da cabeça que o cheiro estranho que se sentia na floresta, e que muitos atribuíram erradamente à fábrica anexa, não era mais que o cheiro a naftalina e quem sabe algum mofo, do fato do Simões por ter estado tanto tempo arrecadado!

Irradiando simpatia o Simões deu-se ao luxo de parar para me cumprimentar quando o incentivei após partir e voltou a fazê-lo no ponto de espectadores depois de cumprimentar também o Sousa.

 Para os mais desatentos informo que o Simões integrou a Selecção Nacional que participou no WOC em 91 na Checoslováquia, tendo sido o nosso corajoso representante na Distância Longa, num percurso com 17 km (um destes dias volto a este tema).

Faço votos que ele tenha voltado para ficar.

3 comentários:

  1. Por aqui se vê o valor de um atleta!
    O ano passado fiz a minha estafeta toda com ruptura de ligamentos ("encontrada" 100 metros após a partida).
    Este ano fiz a prova com uma parvoíce no joelho e estou aqui hoje que quase nem consigo andar.

    Outros, preferem deixar mal a equipa porque confirmar um númerozinho que está escrito num papelinho dá muito trabalho.

    pumba! toma lá e embrulha :D

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  2. Tens toda a razão amigo Tereso... e ainda te esqueceste de referir os 25kg que transportas a mais...

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  3. Códigos! Para quê?

    Está visto! As balizas não deviam ter qualquer número e, no final, quem tivesse andado mais em menos tempo vencia.
    Agora quem vence é quem anda menos em menos tempo, mas que absurdo!
    Que absurdo de competição é a nossa, somos mesmo esquisitos, até há quem não confira códigos! Sejamos justos é um desconforto faze-lo até porque ao faze-lo o navegador demonstra incerteza.
    E mais ainda, no final quem demonstrou incerteza em todos os postos, vendo os códigos, é classificado e até pode vencer, mas que absurdo maior! Quem demonstra incerteza não está certo e quem não está certo não pode vencer.
    Assim, deve ser premiado o praticante que não viu o/s código/s, pois não teve incerteza e esteve onde não devia e mesmo assim chegou ao final como todos os demais, isto é, fez uma prova com um grau de dificuldade maior, logo deve ser o vencedor.
    Concluindo, os resultados estão impugnados até que a justiça desportiva seja reposta.
    Um praticante com tamanha certeza deve ser classificado em primeiro lugar…

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